Lançado no segundo semestre de 2012, permite a busca rápida por dentistas cooperados e credenciados a partir de celulares e tablets. Para que a maioria dos usuários possa contar com o benefício, o aplicativo está disponível nas três plataformas mais utilizadas: Android (Google), IOS (Apple) e no sistema Java.
O projeto desenvolvido pela Uniodonto do Brasil, conta com a contribuição decisiva das cooperativas singulares, que são responsáveis por manter a base de dados sempre atualizada junto à central. A cada dois meses, Google e Apple recebem novos arquivos para que possam manter os aplicativos atualizados.
Para Marcos Garcia, Gerente da Uniodonto do Brasil, o "Uniodonto Mobile é um diferencial competitivo para todas as Uniodontos, pois confere maior proximidade entre o plano e o usuário". A medida pode até aumentar o faturamento, segundo o executivo. "Há relatos de Uniodontos que aumentaram o número de usuários em função do Uniodonto Mobile", conta.
Antenada às necessidades dos novos tempos, a Uniodonto estuda novos projetos, como o sistema UFAST, que permitirá o intercâmbio entre as Uniodontos de forma automática e tem lançamento previsto ainda para o primeiro semestre de 2013.
A IT Data, consultoria do mercado de tecnologia, projeta a comercialização de 5,1 milhões de tablets em 2013, o que representaria um crescimento de 67% sobre o desempenho verificado em 2012. As vendas de smartphones no Brasil em 2012 cresceram 78% sobre o ano anterior, atingindo 16 milhões de aparelhos, segundo levantamento da consultoria IDC. A expectativa, segundo o estudo, é de que o Brasil será o quinto maior mercado dos aparelhos, atrás de China, Estados Unidos, Reino Unido e Japão.
Com um mercado altamente aquecido, pensar em aplicativos e soluções móveis é um desafio para pequenas, médias e grandes empresas. Segundo estudo divulgado pela Frost & Sullivan, a mobilidade corporativa crescerá em média 7,7% nas pequenas e médias empresas e 5,4% nas grandes empresas até 2018.
De acordo com o relatório, novas receitas virão de serviços de dados e de valor agregado, como aplicações em nuvem, saúde móvel, expansão da banda larga móvel, soluções móveis M2M (máquina a máquina) e convergência de serviços e serviços de voz e SMS, que crescem na América Latina.
O mercado de saúde móvel é destaque na pesquisa, devido à infraestrutura de saúde insuficiente e concentrada em grandes centros. Segundo o estudo, 24% da população pode sofrer com doenças crônicas, como asma, diabetes e hipertensão em 2020. E por essa razão, haverá demanda por monitoramento remoto e instituições de saúde deverão aumentar a eficiência, para atender dispositivos conectados.